Enquanto mestranda do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFPel, devido ao isolamento social, alguns vídeos previstos não puderam ser executados. Para dar conta das portas fechadas pela pandemia, abri a janela da performance e (re)criei a Figueira centenária que está localizada em uma encruzilhada na região do Passo dos Negros na parede do meu quarto. O meu envolvimento durante as investigações com esse tipo de árvore me leva a te(ser) conexões com a ancestralidade. Ao perceber a potência que a Figueira possui para as comunidades negras em Pelotas, ela tornou-se um elo de ligação da minha história de mulher negra pelotense com o Passo dos Negros e todo atlântico negro que deságua nas margens da região.

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